Desde 1980, quando a visionária Luiza Sato inaugurou sua primeira clínica, a cidade de São Paulo ganhou um oásis de calmaria – um lugar onde pudéssemos nos desligar da agitação e do estresse do dia a dia de uma capital. Dentre as 20 unidades hoje presentes na cidade, temos duas muito especiais: as unidades Pinheiros e Vila Leopoldina, que são uma extensão direta ao legado da criadora, pois as sócias Erica Yumi Teshirogi e Suely Kazue Funai, aprenderam a técnica diretamente com a mestra Luisa Sato. Ela notou o exímio potencial e dedicação de suas discípulas, e 15 anos atrás, em puro sinal de reconhecimento, acabou presenteando-as com uma franquia, que resultou nas atuais unidades Pinheiros e Vila Leopoldina.

O Shiatsu naturalmente popularizou-se numa cidade estressada como São Paulo, pois é uma terapia baseada na filosofia oriental que trabalha o equilíbrio por meio da manipulação das fibras musculares de um conjunto dos pontos corporais. No entanto, o estilo desenvolvido por Luiza Sato se estende para além do tratamento energético, estimulando também os pontos fisiológicos, de acordo com as demandas do cliente.

“Ao longo de uma sessão, nós passamos por todos os meridianos, nos atentando a possíveis dores pontuais sentidos pelo paciente, pois nosso objetivo é proporcionar uma terapia eficaz; temos conhecimento e sensibilidade para fazê-lo. E acima de tudo, proporcionar uma experiência individualizada e inesquecível, não apenas pela atenção dada aos músculos, ligamentos ou articulações, mas principalmente por enxergar o indivíduo como TODO”, explica as discípulas Yumi e Suely. Todas as terapeutas são treinadas pelas sócias. A maioria delas é japonesa ou descendente de orientais. E, além das mãos mágicas das massoterapeutas e do escalda-pés que inicia a sessão do shiatsu, o local também faz parte da terapia e de sua experiência sensorial: casa tranquila, com som ambiente, arranjos japoneses e o chão de tatames, tudo remetendo aos ambientes de sabedoria oriental transmitidas através das gerações. E seguindo a tradição, sim, lá é obrigatório tirar os sapatos para entrar e relaxar.